sábado, 5 de março de 2011

KAFKA


Gárgulas procuram o Processo

e o misterioso Castelo de Kafka.


Gárgulas ferozes conspiram no silêncio,

escalam as muralhas

e descobrem invisíveis paredes

de pedra e solidão.


Medos instintivos voam

por ruas ignoradas,

poeirentas,

em uma cidadela de fracassos e desamor.


Cobras de emoções

envenenam antigos alfabetos

e invadem os livros de Kafka,

(triunfantes)

reeditam o processo

(eterno)

no labirinto do tempo.
Poema de Isabe Furini de livro inédito.
***

Um comentário:

  1. Pela qualidade do seu espaço, indiquei seu blog ao Prêmio Versatilidade. Se aceitá-lo, visite meu blog para copiar o selo e seguir as instruções.

    Abraço e bom fim de semana.

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